Casa do CORTEN  

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O Aço Corten é um Aço Patinavel resistente a corrosão, a abrasão, a temperatura e tem alta resistência mecânica.

O Aço Corten não é um aço comum, é um aço liga, então respondendo a várias perguntas: Não existe efeito Corten, Aço Corten é Aço Corten.

É uma liga especial desenvolvida para substituir o Aço Inox em muitas aplicações, não é um aço desenvolvido para uso na arquitetura. Este uso se deu pelo visual rústico do Aço Corten, o Aço Corten é produzido somente em bobiinas e chapas grossas, ou seja, aços planos.

Aços longos somente cortando, soldando e dobrando para fazer vigas em U, I, W e L, barras redondas, quadradas e sextavadas não há como produzir em Aço Corten, alguns tubos quadrados podemos produzir em Aço Corten, dobrando e soldando.

O Aço Corten não vem patinado de Usina, a Patina demora 3 anos para se formar, o Aço Corten vem laminado a quente e pode formar carepas siliciosas deixando a aparencia de carvão, por isso na decoração devemos acelerar o processo usando o ativador de cobre.

A formação da pátina é função de três tipos de fatores. Os primeiros a destacar estão ligados à composição química do
próprio Aço Corten. Os principais elementos de liga que contribuem para aumentar-lhe a resistência frente à corrosão
atmosférica, favorecendo a formação da pátina, são o cobre e o fósforo. O cromo, o níquel, e o silício também exercem
efeitos secundários. Cabe observar, no entanto, que o fósforo deve ser mantido em baixos teores (menores que 0,1%),
sob pena de prejudicar certas propriedades mecânicas do aço e sua soldabilidade.
Em segundo lugar vêem os fatores ambientais, entre os quais sobressaem a presença de dióxido de enxofre e de
cloreto de sódio na atmosfera, a temperatura, a força (direção, velocidade e freqüência) dos ventos, os ciclos de
umedecimento e secagem etc.. Assim, enquanto a presença de dióxido de enxofre, até certos limites, favorece o
desenvolvimento da pátina, o cloreto de sódio em suspensão nas atmosferas marítimas prejudica suas propriedades
protetoras. Não se recomenda a utilização de aços patináveis não protegidos em ambientes industriais onde a
concentração de dióxido de enxofre atmosférico seja superior a 168mgSO2/m2.dia (Estados Unidos e Reino Unido) e
em atmosferas marinhas onde a taxa de deposição de cloretos exceda 50mg/m2.dia (Estados Unidos) ou 10 mg/m2.dia
(Reino Unido). 
Finalmente, há fatores ligados à geometria da peça, que explicam por que diferentes estruturas do mesmo aço
dispostas lado a lado podem ser atacadas de maneira distinta. Esse fenômeno é atribuído à influência de seções
abertas/fechadas, drenagem correta das águas de chuva e outros fatores que atuam diretamente sobre os ciclos de
umidecimento e secagem. Assim, por exemplo, sob condições de contínuo molhamento, determinadas por secagem
insatisfatória, a formação da pátina fica gravemente prejudicada. Em muitas destas situações, a velocidade de corrosão
do aço patinável é semelhante àquela encontrada para os aços carbono. Exemplos incluem aços patináveis imersos em
água, enterrados no solo ou recobertos por vegetação.
Vigas I e U Laminadas de Aço de carbono de média resistência mecânica ASTM A36, Vigas W e H laminadas em aço de alta resistência mecânica e baixa liga ASTM A572 Grau 50, Vigas soldadas I, U, H e W fornecemos nos dois AÇOS CORTEN de baixa liga e alta resistência mecânica resistentes à corrosão atmosférica ASTM A588 e ASTM A242.

 

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O aço é a mais versátil e a mais importante das ligas metálicas.
O aço é produzido em uma grande variedade de tipos e formas, cada qual atendendo eficientemente a uma ou mais aplicações. Esta variedade decorre da necessidade de contínua adequação do produto às exigências de aplicações específicas que vão surgindo no mercado, seja pelo controle da composição química, seja pela garantia de propriedades específicas ou, ainda, na forma final (chapas, perfis, tubos, barras, etc.).
Existem mais de 3500 tipos diferentes de aços e cerca de 75% deles foram desenvolvidos nos últimos 20 anos. Isso mostra a grande evolução que o setor tem experimentado.


Os aços-carbono possuem em sua composição apenas quantidades limitadas dos elementos químicos carbono, silício, manganês, enxofre e fósforo. Outros elementos químicos existem apenas em quantidades residuais.
A quantidade de carbono presente no aço define sua classificação. Os aços de baixo carbono possuem um máximo de 0,3% deste elemento e apresentam grande ductilidade. São bons para o trabalho mecânico e soldagem, não sendo temperáveis, utilizados na construção de edifícios, pontes, navios, automóveis, dentre outros usos. Os aços de médio carbono possuem de 0,3% a 0,6% de carbono e são utilizados em engrenagens, bielas e outros componentes mecânicos. São aços que, temperados e revenidos, atingem boa tenacidade e resistência. Aços de alto carbono possuem mais do que 0,6% de carbono e apresentam elevada dureza e resistência após têmpera. São comumente utilizados em trilhos, molas, engrenagens, componentes agrícolas sujeitos ao desgaste, pequenas ferramentas etc.
Na construção civil, o interesse maior recai sobre os chamados aços estruturais de média e alta resistência mecânica, termo designativo de todos os aços que, devido à sua resistência, ductilidade e outras propriedades, são adequados para a utilização em elementos da construção sujeitos a carregamento. Os principais requisitos para os aços destinados à aplicação estrutural são: elevada tensão de escoamento, elevada tenacidade, boa soldabilidade, homogeneidade microestrutural, susceptibilidade de corte por chama sem endurecimento e boa trabalhabilidade em operações tais como corte, furação e dobramento, sem que se originem fissuras ou outros defeitos.

 

Os aços estruturais podem ser classificados em três grupos principais, conforme a tensão de escoamento mínima
especificada:
Tipo Limite de Escoamento Mínimo, MPa
Aço carbono de média resistência 195 a 259MPa
Aço de alta resistência e baixa liga 290 a 345MPa
Aços ligados tratados termicamente 630 a 700MPa


Dentre os aços estruturais existentes atualmente, o mais utilizado e conhecido é o ASTM A36, que é classificado como um aço carbono de média resistência mecânica. Entretanto, a tendência moderna no sentido de se utilizar estruturas cada vez maiores tem levado os engenheiros, projetistas e construtores a utilizar aços de maior resistência, os chamados aços de alta resistência e baixa liga, de modo a evitar estruturas cada vez mais pesadas.
Os aços de alta resistência e baixa liga são utilizados toda vez que se deseja:
• Aumentar a resistência mecânica permitindo um acréscimo da carga unitária da estrutura ou tornando possível
uma diminuição proporcional da seção, ou seja, o emprego de seções mais leves;
• Melhorar a resistência à corrosão atmosférica;
• Melhorar a resistência ao choque e o limite de fadiga;
• Elevar a relação do limite de escoamento para o limite de resistência à tração, sem perda apreciável da ductilidade.

 

Dentre os aços pertencentes a esta categoria, merecem destaque os aços de alta resistência e baixa liga resistentes à corrosão atmosférica chamados de AÇO CORTEN. O Aço Corten foiapresentado ao mercado norte-americano em 1932, tendo como aplicação específica a fabricação de vagões de carga. Desde o seu lançamento até nossos dias, desenvolveram-se outros aços com comportamentos semelhantes, que constituem a família dos aços conhecidos como patináveis. Enquadrados em diversas normas, tais como as normas brasileiras NBR 5008, 5920, 5921 e 7007 e as norte-americanas ASTM A242, A588 e A709, que especificam limites de composição química e propriedades mecânicas, estes aços têm sido utilizados no mundo inteiro na construção de pontes, viadutos, silos, torres de transmissão de energia, etc. Sua grande vantagem, além de dispensarem a pintura em certos ambientes, é possuírem uma resistência mecânica maior que a dos aços carbono. 

Em ambientes extremamente agressivos, como regiões que apresentam grande poluição por dióxido de enxofre ou aquelas próximas da orla marítima, a pintura lhes confere um desempenho superior àquele conferido aos
aços carbono.


O que distinguia o novo produto AÇO CORTEN dos aços carbono, no que diz respeito à resistência à corrosão, era o fato de que, sob certas condições ambientais de exposição, ele podia desenvolver em sua superfície uma película de óxidos aderente e protetora, chamada de pátina, que atuava reduzindo a velocidade do ataque dos agentes corrosivos presentes no meio ambiente.

 

 

História do AÇO CORTEN:

AÇO CORTEN, (também comumente referido como cor-ten) foi usado em 1971 para uma ordem de vagões elétricos construídos pelo St. Louis Car Company para Illinoise Central Railroad. O uso de corten foi visto como movimento de corte de custos em comparação com o padrão automotora contemporânea de aço inoxidável. A maioria desses vagões ainda operam hoje.



AÇO CORTEN
Detalhes:

Aparência Rústica, se exposto ao tempo por vários anos.
Devido à sua composição química, o AÇO CORTEN aumenta a resistência à corrosão atmosférica em relação aos outros aços. Isto é porque o AÇO CORTEN forma uma camada protectora na sua superfície sob a influência do tempo, chamada pátina.
O efeito de retardamento da corrosão da camada de protecção é produzido pela distribuição em particular e a concentração de elementos de liga nele. A camada de protecção da superfície desenvolve e regenera continuamente quando sujeito à influência do tempo. Por conseguinte, o aço é permitido à ferrugem, a fim de formar o revestimento de protecção.
A formação, o tempo de desenvolvimento e efeito protector da camada de cobertura sobre o AÇO CORTEN depende em grande parte do carácter corrosivo da atmosfera. Sua influência varia e depende principalmente das condições climáticas. Em geral, a camada de cobertura oferece proteção contra corrosão atmosférica em ambiente industrial, urbano e clima rural. Em ambientes industriais a camada protetora forma mais rápida no aço e escurece mais do que nos meios rurais mais limpos. A camada de patina protectora não pode formar, no entanto, se a superfície do aço é continuamente húmida ou suja.


As Usinas que produzem o AÇO CORTEN tem a opção de usar elementos de liga para atender a essa exigência. A escolha e utilização destes elementos estão no moinho de produção e tem de ser avaliado na certificação de Usina
Peopriedades químicas incluem: cromo, cobre, silício,

Usos mais comuns são em estradas de ferro, esculturas, portas, portões, lareiras, churrasqueiras, vasos, paredes, fachadas, pontes e viadutos, estádios de futebol, edificios, caldeiraria entre outros.​